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Curso da USP foca no atendimento psicológico a pacientes com fissura labiopalatina

  • Foto do escritor: Natalie Vanz Bettoni G. Campos
    Natalie Vanz Bettoni G. Campos
  • 4 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

Profissionais e estudantes de Psicologia têm até 07/03 para se inscrever em curso online gratuito


O curso de formação continuada Psicologia e Fissura Labiopalatina está com inscrições abertas até 7 de março. Oferecido pelo Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da USP junto da Smile Train, maior instituição filantrópica internacional voltada à fissura labiopalatina, o curso aborda protocolos de atendimento para pacientes com a condição e seus familiares.


Com duração de 8 horas, o curso inicia dia 9 de março, seguindo com encontros na segunda terça-feira de cada mês até a última aula — que, excepcionalmente, ocorrerá na primeira terça-feira de outubro, dia 5. O curso vai das 18h30min às 19h30min.


Dados do curso:

  • Inscrições abertas até 07/03

  • Carga horária: 8 horas

  • Início: 9 de março

  • Término: 5 de outubro

  • Frequência: segunda terça-feira de cada mês, com exceção da última aula (que é na primeira terça-feira do mês)

  • Gratuito e online


O curso Psicologia e Fissura Labiopalatina é coordenado pela chefe técnica da Seção de Psicologia do HRAC, Mariani da Costa Ribas, que também será a ministrante de quatro das sete aulas. Você pode conferir o programa e bibliografia neste link. A inscrição não tem custo e pode ser feita nesta página.


Se você é graduando, fique atento: após a inscrição, será enviado um e-mail solicitando seu Registro de Conselho de Classe, mas estudantes de graduação podem enviar uma declaração da instituição de ensino, como confirmação de matrícula, no lugar.



Sobre a fissura labiopalatina


Popularmente chamada de lábio leporino, a fissura labiopalatina é uma malformação com a qual 1 em cada 700 crianças nascem. A criança nasce com o lábio e/ou palato (céu da boca) aberto, podendo interferir em funções cotidianas básicas, como fala, deglutição e respiração. Acredita-se que a condição é causada por uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais, como uso de bebida alcoólica, cigarros e alguns medicamentos no primeiro trimestre da gravidez.


As cirurgias primárias ocorrem cedo, mas o processo de reabilitação é longo: o tratamento leva de 16 a 20 anos para completar-se. A cirurgia do lábio pode ocorrer nos três primeiros meses e do fechamento do palato, por volta dos 18 meses. O acompanhamento e análise da condição seguem nos anos seguintes, com o protocolo comum de atendimento adaptado às especificidades de cada indivíduo.



Neste processo, o psicólogo acompanha o paciente e seus familiares, oferecendo apoio e orientações de forma periódica e condizente com a faixa etária. O papel da psicologia neste contexto é abordado no curso, incluindo discussões acerca dos aspectos psicológicos envolvidos no diagnóstico, no pré-cirúrgico e ni pré-exame, além da avaliação neuropsicológica hospitalar e questões emergentes relativas à atuação da psicologia junto a pacientes com a condição.



Texto e edição por Natalie Vanz Bettoni



Quer saber mais?


Aqui vão os links que usei para entender mais sobre o assunto e escrever esta matéria.


Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da USP http://hrac.usp.br/saude/fissura-labiopalatina/


Site da Smile Train, com várias informações sobre a fissura labiopalatina e formas de atuação da organização


Matéria publicada no site da USP sobre o curso


Ficha com informações acerca do curso


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