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Psicologia Hospitalar: o psicólogo na luta contra o câncer infantil

  • Gabrielly Lopes Canova
  • 15 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de mar. de 2021

No Dia Internacional da Luta Contra o Câncer Infantil, o CAPSI traz uma reflexão sobre os papéis do psicólogo na prevenção e tratamento à doença



O Dia Internacional da Luta Contra o Câncer Infantil é comemorado no dia 15 de fevereiro e foi criado em 2002 pela Confederação Internacional de Pais e Crianças com câncer (ICCCPO), uma organização que atua em mais de 90 países. O objetivo da data é conscientizar sobre o diagnóstico precoce, fornecendo informações que facilitem esse processo, como neste infográfico disponibilizado pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer).


Além dos cuidados médicos serem importantes tanto no diagnóstico quanto no tratamento do câncer infantil, é de extrema importância que haja uma equipe multiprofissional que atenda o caso, incluindo psicólogos. O câncer é uma doença que exige um certo tempo de tratamento e com isso, podem surgir questionamentos e questões do âmbito psicológico, principalmente com crianças.



O papel do Psicólogo na luta contra o câncer infantil


O cuidado do psicólogo nos cuidados do câncer podem estar presentes desde o momento da prevenção através da educação, sendo um transmissor de informações relevantes e de como identificar precocemente o câncer. O papel do psicólogo também está presente no diagnóstico, fornecendo apoio aos pais e ao paciente após a fala do médico, que é quem comunica sobre o diagnóstico.


O ideal é sempre trazer a criança para o protagonismo do tratamento, de forma a recomendar aos pais não esconder dela a doença, as formas de tratamento e o que realmente está acontecendo, sempre trazendo de forma lúdica e ideal para a idade da criança.


Ademais, o psicólogo deve estar presente na equipe dos cuidados paliativos, que são os cuidados realizados quando o paciente não possui mais uma possibilidade de cura, mas precisa de um certo conforto para continuar vivendo com qualidade de vida. Se o paciente receber alta, também é relevante que o paciente frequente psicoterapia dependendo do caso.



Como atuar na Psicologia Hospitalar?


Há algumas possibilidades de ingresso do psicólogo no hospital, como a residência multiprofissional, uma pós-graduação que possui muitas aulas práticas e há a possibilidade de escolher uma área específica dentro do hospital, como a área de oncologia pediátrica. Outras formas de ingresso são através de pós-graduações convencionais e depois tentar um concurso público ou uma vaga de emprego para a atuação no hospital. Se você já se interessa por isso ainda na graduação, há hospitais que possuem programas de voluntariado e estágios.



Para saber mais


Se quiser saber mais sobre o tema da Psicologia Hospitalar, recomendamos estas duas páginas que falam sobre o assunto:



Texto por Gabrielly Lopes Canova

Edição por Natalie Vanz Bettoni


Tem alguma dúvida ou quer contribuir com a discussão sobre o tema? Mande nos comentários!



Referências





Gurgel, L. A., & Lage, A. M. V. (1). Atuação psicológica na assistência à criança com câncer: da prevenção aos cuidados paliativos. Revista De Psicologia, 4(1), 83-96. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/793


Hermes, Hélida Ribeiro, & Lamarca, Isabel Cristina Arruda. (2013). Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 18(9), 2577-2588. https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900012


Cardoso, Flávia Tanes. (2007). Câncer infantil: aspectos emocionais e atuação do psicólogo. Revista da SBPH, 10(1), 25-52. Recuperado em 14 de feveiro de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582007000100004&lng=pt&tlng=pt


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